Psicografia José de Aruanda
Nos tempos passados tínhamos apenas a nós mesmos para
companhia. Não existia aparelhos eletrônicos, por muito tempo nem livros para
ler existia. E assim, alguns tiveram o costume de olhar para dentro.
Muitas religiões, incluindo do seu Oriente, fizeram isso, se
tornaram mestres da meditação e entendimento energético, como os chacras.
Muitos indígenas também o fizeram, em seus rituais em volta da fogueira. O povo
negro, que conversava com seus antepassados. Não havia tanto conhecimento disponível
como hoje em dia. Não havia psicólogos, médicos da cabeça e do coração, mas as
pessoas evoluíam mesmo assim. Olhando para dentro.
Com a modernidade, veio a confusão. Milhares de caminhos se
abriram, milhares de vozes, luzes e nenhum momento para olhar para si.
As pessoas estão prontas a falar, brigar por seu ponto de
vista, mas não estão prontas para aprender, olhar para dentro de si. A resposta
mais confortável e fácil se torna aquela as quais a pessoa se agarra e insiste,
por meio de discussões acaloradas, de que está certo, de que o outro sabe
menos, que é mais evoluído do que o outro “jamais iria entender”.
Assim, vocês se agarram a tradições e verdades de momento,
pautadas na evolução de suas almas em um período antigo e o que é mais
importante, esquecem. Que é olhar para dentro de si.
Qual o erro no outro que tanto te incomoda e você deseja
mudá-lo? Dando a eles aulas com suas verdades, vindo elas de livros ou não.
Digo uma única verdade imutável, vamos sempre nos confrontar
com nós mesmos, seja encarnado com o auxílio de nossos irmãos de luz, seja no
umbral, cercado de trevas e ignorância.
Todos, absolutamente todos, estão aqui para aprender alguma
coisa e todos temos que olhar para nosso íntimo. Para de achar que somos mais
bonzinhos, melhores ou mais sábios que os outros.
Aproveitem o tempo que tem aqui, pois no umbral é muito mais
difícil. E infelizmente ele puxa e você se torna atraído pela negatividade que
carrega em si, e não disse maldade, mas negatividade, há muitos sentimentos
negativos que nos fazem errar, mas não levamos eles a sério e escondemos ele.
É hora de voltar a olhar para nosso íntimo. Já se demoraram
demais.
José de Aruanda.
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